quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Reborn



Sentada no canto do quarto
Tentando juntar os cacos que ainda sobraram
No seu rosto, agora você vê um sorriso
Aos prantos não há mais espaço
Não tendo nada a perder, ela joga tudo pro alto
Esperando a queda dos já quebrados

Alma escurecida, alma descabida... Egoísta...
Parte pra si sua própria alegria
Tendo em mente aquela que seu coração irradia
Tarde... Alma perdida
Mente vazia, espírito fraco
Humana, cicrana, beltrana

Uma qualquer para sugá-la
Seu sangue nobre não significa mais nada
Corpo quente no frio da madrugada
Para o seu adultério ela é convocada

Mal feito, feito
Morrendo num gozo vermelho
E a salvação tem nome
Mas esse nome... o que é mesmo?
Morta em vida ela retorna a sua jornada
Começa de novo e percebe que nunca deveria ter mudado de estrada

E quanto aquele nome... ah ele tornastes dentro dela
Mais uma dessas coisas que sempre acaba


Blume Venon


Foi escrito, no começo do ano apenas para passar tempo, não foi dedicado a ninguém e está aberto a interpretações.


Yeahh, agora tem um título dedicado ao meu Muso( Maúricio), ele sugeriu o nome Reborn e acho que tem tudo a ver com o que eu quero passar com o que escrevi.

Agradeço desde sempre Muso, te amo.


Galera leiam e comentem!


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